Voltei! Minha viagem para a Flórida foi MA-RA-VI-LHO-SA! Ai gente, na verdade não queria nem voltar..
Mas o começo dela não teve tantos encantos assim. Tivemos uns contra-tempos que quase que minha conclusão da viagem seria totalmente diferente... Vou contar pra vocês.
Minhas férias começaram por Miami. Logo no desembarque passamos por uma fila looonga na Imigração. Acho que mais vôos latinos pousaram no mesmo horário, pois só tinha gente falando português e espanhol. Ainda não tinha caído a minha ficha que eu estava em solo americano.
Fiquei na fila por uma hora e meia. Com os formulários e passaportes em mãos eu estava pronta para colocar o meu inglês mediano em prática. Quando chegou a nossa vez, o funcionário americano nos chamou, meu marido olhou para o cara e disse: "Bom dia". Pronto... Meu inglês foi colocado na gaveta, pois as perguntas foram feitas em espanhol.
O que ele nos perguntou:
1. Qual o motivo da viagem?
2. Quais cidades iríamos visitar?
3. Qual seria o nosso meio de transporte?
4. Qual o nosso parentesco?
5. Quantos dias iríamos ficar?
6. Quanto estávamos levando em dinheiro?
Ele foi super simpático durante toda a entrevista e nos mandou seguir. Ele nos entregou parte do formulário branco que deve ser muito bem guardado, pois no check in de volta ao Brasil você deve apresentar no guichê da companhia.
Achei que o sufoco já tinha passado. Oooohhh engano!!! Pegamos as malas e fomos para uma segunda fila, que graças a Deus era bem menor. Lá outro americano selecionava as pessoas, com base não sei em quê, e decidia se a pessoa era liberada ou se passava para uma terceira fila. Chegou nossa vez e ele só nos perguntou quantos dias iríamos ficar. Respondemos e adivinhem: ele nos mandou para a terceira fila. É de chorar!!
Chegando na terceira fila descobrimos que tínhamos sido selecionados para abrir as malas. Tinham umas vinte pessoas na nossa frente, mas estava tão, tão, tão demorado..
Funcionários americanos com cara fechada, usando luvas, analisando medicamentos em tubos de ensaio, mandando o povo tirar TODAS as roupas da mala.. (agradeci a mim mesma por ter colocado as minhas calcinhas numa bolsinha a parte).
Nós já estávamos tão cansados do vôo (que inclusive tinha conexão no Brasil), de ter ficado uma hora e meia em pé na fila da Imigração e agora nessa fila super demorada que eu e meu marido ficamos repetindo umas mil vezes: "Nunca mais voltamos aqui!!".
Ficamos tentando descobrir o porque fomos premiados para abrir a mala. Meu marido tinha certeza que era por causa da quantidade de remédios que eu tinha levado.. rs
Eis que quando chegou a nossa vez, fomos atendidos por um funcionário que recém tinha chegado para a fiscalização. Como o balcão já estava cheio de malas dos outros passageiros, ele nos mandou para um outro lado. Beleza, pensei, menos gente pra ficar de olho nas minhas roupas! rs
Ao contrário dos outros ele era super divertido e nos deixou bem à vontade. Ele pediu os passaportes e perguntou umas três vezes cada uma destas perguntas:
1. Qual o motivo da viagem?
2. Quanto dinheiro estávamos levando?
3. Qual a nossa profissão no Brasil?
Sempre que ele nos deixava para conferir alguma informação no computador, ele explicava que não havia nada de errado, que ele só iria checar alguns dados. Quando voltava ele fazia as mesmas perguntas. Sorte que ele era bem humorado, o que nos deixou mais tranquilos.
Era engraçado ver a nossa comunicação. Ele falava com a gente em espanhol, eu respondia em inglês (uhuu já estava treinando) e meu marido em portunhol. Mas no final todo mundo se entendia.
Pra resumir: ele não abriu as nossas malas, mandou só passá-las pelo detector de metais e nos liberou.. ufaaa!!
Já posso ir embora?!
Dalí seguimos para o MIA MOVER para pegar o carro que havíamos locado.
Logo postarei a Parte II desta viagem. Aguardem!